A Volkswagen ainda não decidiu se vai ou não avançar com uma nova geração do Golf, depois de ter lançado em 2020, a oitava geração do conhecido modelo da marca germânica.
Thomas Schäfer, o novo CEO da Volkswagen, assumiu em entrevista ao jornal alemão ‘Welt', que o futuro do pequeno familiar é neste momento incerto, tendo em conta o aumento dos custos de desenvolvimento carros equipados com motores a combustão.
A chegada em 2027 das novas normas Euro 7, que apontam para o fim dos motores a combustão interna, mesmo que ainda não estejam completamente proibidos, vão obrigar a trabalhos de desenvolvimento para adaptar os motores à nova legislação que significam um aumento dos preços entre os 3.000 e os 5.000 euros
"Para um carro pequeno, estes custos adicionais dificilmente podem ser compensados. A mobilidade a combustão será, portanto, significativamente mais cara", sublinhou o CEO da Volkswagen.
Desta forma, Thomas Schäfer, deixou claro que nos próximos 12 meses a marca vai tomar uma decisão sobre se a marca germânica vai avançar ou não para a nova geração do Golf.
“Temos que avaliar a relevância de desenvolver um novo Golf que não fique no catálogo por sete ou oito anos. Isso é extremamente caro. Nos próximos doze meses vamos tomar uma decisão", concluiu Thomas Schäfer.
Recorde-se que a União Europeia aprovou recentemente que vai proibir a venda de veículos com motor de combustão a partir de 2035. A medida que faz parte da regulamentação das emissões de dióxido de carbono (CO2) dos automóveis, do ambicioso plano climático da União Europeia (UE), inclui os objetivos intermédios propostos pela Comissão Europeia: uma redução de 15% nas emissões de automóveis até 2025 e uma redução de 55% até 2030. Estas metas serão revistas em 2026, levando em consideração os desenvolvimentos tecnológicos.