Até aqui, a marca Ram esteve presente no Brasil apenas com picapes full-size, grandes, como os modelos 1.500 e 3.500, atualmente disponíveis nas concessionárias e responsáveis pelas pouco mais de mil unidades vendidas por aqui no primeiro semestre deste ano.
Por enquanto, o que se sabe é que a Stellantis já está na fase de testes em estradas de um modelo que, pelo tamanho, parece ser a futura picape. Isso porque, em casos como este, os protótipos costumam rodar totalmente disfarçados, ou sequer usar sua carroceria definitiva.
Pela lógica, a nova Ram deve ser produzida na fábrica do conglomerado em Goiana, Pernambuco, de onde também saem todos os modelos da linha Jeep nacional, além da “prima” Fiat Toro. E como todos esses aí compartilham plataformas e outros componentes, a futura picape deve surgir sobre a mesma base.
Não há, no entanto, nenhuma informação – ao menos séria e confiável – sobre opções de motores, versões, nome ou mesmo uma data aproximada para o lançamento do modelo. Mas, já que a bola de cristal está dando sopa aqui na redação, intuímos que isso deva acontecer até meados de 2024.
A volta que, na verdade, é estreia
Vale mencionar que, entre 1998 e 2001, a Chrysler produziu aqui no Brasil a picape média Dodge Dakota. Daí ter gente afirmando que o possível novo modelo representaria uma “volta da Ram” ao nosso País. Não é bem assim. Naqueles tempos, Ram ainda não era sequer marca (isso só ocorreria em 2010).
Na época, Ram era o nome da irmã maior da Dakota, um modelo que nunca foi montado por aqui. E, para aumentar a confusão, hoje – com o grupo Stellantis controlando inúmeras marcas –, até a nossa pequena Fiat Strada é vendida como Ram 700 em outros países da América Latina.
Ou seja, quando acontecer, o lançamento da nova picape média Ram será também a estreia dessa marca como produto nacional. E, ao que tudo indica, poderá ser a primeira de outras, entre modelos próprios ou, porque não, versões “customizadas” de veículos utilitários da Fiat, como já acontece lá fora.