Com o Carnaval chegando, também aumenta a expectativa pela transmissão de algumas doenças neste período, como a mononucleose infecciosa, também conhecida como “doença do beijo” ou “mono”, que é uma infecção viral, causada pelo vírus Epstein-Barr. A enfermidade é daquelas perigosas no sentido de não desenvolver sintomas em algumas pessoas, mas, ainda assim, é capaz de transmitir para quem está perto de forma silenciosa, como explica o clínico geral credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel, Lucas Aguiar.
“A mononucleose é transmitida através do contato oral com saliva infectada. Algumas pessoas podem ser infectadas pelo vírus sem desenvolver a doença, mas podem transmiti-lo a outras pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de garganta, fadiga, dores musculares, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos e alterações na cor da pele ou dos olhos”, explica o médico.
O especialista ressalta ainda o que se deve fazer caso haja suspeita de alguém com a doença e como deve ser o tratamento. “Se alguém suspeitar de que está com mononucleose, é importante procurar atendimento médico, para realização de testes de sangue e outros exames para diagnosticar a doença. O tratamento geralmente inclui medidas para aliviar os sintomas, como descanso e administração de analgésicos. Não há um tratamento específico para a infecção viral, mas a maioria das pessoas se recupera por conta própria em poucas semanas”, afirma.
