Nelson Piquet, tricampeão mundial de Fórmula 1 (1981, 1983 e 1987), fez uma doação de R$ 501 mil para a campanha de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição do país. O ex-piloto e empresário se torna o maior doador “pessoa física” de Bolsonaro. A informação está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e veio a público na última sexta-feira.
Jair Bolsonaro já recebeu, ao todo, R$ 1.171.435, 88 em doações de quatro colaboradores. Além de Piquet, Gilson Lari Trennepohl (R$ 350 mil), Ronaldo Venceslau Rodrigues da Cunha (R$ 60 mil) e Sergio Cardoso de Almeida Filho (R$ 30.000,88). O montante que resta, pouco mais de R$ 230 mil, não foi informado pelo TSE. O PL também já investiu R$ 10 milhões na campanha.
A empresa de Nelson Piquet, a Autotrac Comércio e Comunicações, recebeu no início deste mês de agosto um aditivo de R$ 6.683.791,80, correspondente a um contrato assinado em 2019, sem licitação, com o Ministério da Agricultura. O favorecimento veio apesar de a empresa dever R$ 6,3 mil em impostos.
Piquet esteve envolvido recentemente em um caso de injúria racial e, se condenado, pode desembolsar até R$ 10 milhões em multas e indenizações. Ao se referir a Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, o brasileiro utilizou o termo “neguinho” por diversas vezes em uma entrevista concedida ao canal “Motorsports Talks”.